A obesidade é um problema global. Países do mundo todo sofrem com o aumento dos alimentos industrializados, cheios de gordura e sódio, que trazem diversos problemas de saúde quando consumidos em grande quantidade. E mais: em países subdesenvolvidos, a facilidade com que as grandes marcas deste tipo de comida possuem em relação à distribuição e propaganda sobre os produtores locais torna os distúrbios de peso um problema estrutural.
Assim, o autor Richard Wilk, da Universidade de Indiana (Estados Unidos), elaborou o artigo “Lixo global: De quem é a culpa pela epidemia de obesidade?”, publicado na Revista de Administração de Empresas, v. 58, n. 3, de maio-junho de 2018, periódico associado da ABEC.
Em um relato pessoal de visitas à países subdesenvolvidos, o autor traça um panorama da alimentação da população e de como o consumo dos junk foods aumentou, principalmente entre os jovens. Conta também sobre a desigualdade na propriedade de terras agrícolas, a dificuldade em cultivar comida e a influência na dieta local, bem como a participação dos governos no assunto.
O autor conclui que o desenvolvimento dos países mais ricos, com taxas de obesidade diminuindo, e o movimento de defesa de alimentos saudáveis e orgânicos exercem influência no mercado. Afirma ainda que os governos têm ferramentas para melhorar a dieta da população e resolver outros problemas estruturais relacionados.
O artigo pode ser lido, na íntegra, no link https://goo.gl/WQ8j2a ou pelo DOI http://dx.doi.org/10.1590/s0034-759020180311.
Tadeu Nunes (4toques comunicação)
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