Os estudos sobre os efeitos do coronavírus aparecem diariamente, em toda parte do mundo. Por ser uma doença nova, ainda será preciso mais tempo, principalmente para verificar as consequências e desdobramentos em todas as faixas etárias. Por isso, o isolamento social e as medidas sanitárias adequadas continuam sendo primordiais para evitar a contaminação.
Neste contexto, os autores Vívian Gonçalves Carvalho Souza, Danielle Fernandes Lopes, Fernanda Campos Machado, Rodrigo Luiz Fabri e Ana Carolina Morais Apolônio, todos da Universidade de Juiz de Fora, produziram o artigo “The Novel Coronavirus: An Alert for Pacifiers’ Disinfection” (“O novo coronavírus: um alerta para a desinfecção de chupetas”, na tradução literal), publicado na revista Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada (PBOCI), v. 20, de 2020, periódico associado da ABEC Brasil.
O intuito foi verificar a melhor forma para a desinfecção de chupetas. Para isso, realizaram uma Revisão Sistemática nas bases de dados MEDLINE/PubMed, SciELO, Lilacs, Web of Science e Scopus, baseando-se nas diretrizes do PRISMA (Principais Itens para Relatar Revisões Sistemáticas e Meta-análises), dos últimos anos.
Os fatores registrados foram: país do estudo, tipo de estudo, material de chupeta, número da amostra, microrganismos analisados, métodos de descontaminação usados, acessibilidade ao método e resultados encontrados.
Os pesquisadores afirmam que não há um consenso sobre o tema, pois existem muitos métodos diferentes sugeridos. De qualquer forma, citam a importância de observar a frequência o uso da chupeta, o local de descarte e o acesso da família aos agentes desinfetantes para avaliar a melhor maneira de limpá-las.
O artigo pode ser lido em https://bit.ly/2EHCFSj ou pelo DOI: https://doi.org/10.1590/pboci.2020.070.
Tadeu Nunes (4toques comunicação)
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