A pandemia de COVID-19 trouxe mudanças drásticas de rotina para a população mundial. O isolamento social, uma das práticas recomendadas por quase todos os países para conter o avanço da doença, pode, entretanto, levar ao surgimento de “efeitos colaterais” preocupantes na população, tais como a depressão, o estresse, a apatia e a solidão.
No artigo “Pandemia e isolamento social – importância da interação plantas-pessoas”, escrito por Simone Reis, Michele dos Reis e Ângela do Nascimento, aborda uma possível solução para esses problemas desencadeados pelo isolamento social. De acordo com as autoras, práticas associadas ao cultivo e contemplação de flores e plantas ornamentais podem ser uma opção no auxílio ao cuidado com a saúde mental da população.
Em seu artigo publicado na revista Ornamental Horticulture, vinculada à Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais – periódico associado à ABEC Brasil – , as pesquisadoras trazem o exemplo da hortiterapia, que comprovadamente auxilia no tratamento de doenças mentais e na recuperação de doentes. Também exemplificam com a biofilia incorporada ao design arquitetônico e a jardinagem, como hobby e terapia ocupacional, técnica que pode ser utilizada para melhoria da saúde física e mental.
A conclusão à qual chegaram as autoras enaltece as atividades que podem ser feitas em ambientes internos, externos ou até mesmo virtuais. De acordo com as pesquisadoras, as flores e plantas são os instrumentos de apoio para que a população se sinta melhor e são apontados como uma boa forma de lidar com a situação vivida durante o período de reclusão.
Para conferir o artigo completo, acesse o link: