quarta-feira , 24 de abril de 2024
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Comportamento do eleitor direciona estratégias de campanha em eleições com dois turnos

Apesar de ultimamente a credibilidade dos agentes políticos estar em baixa junto a população, o processo eleitoral para a escolha dos novos governantes é essencial para o desenvolvimento da democracia e a política ainda é a principal ferramenta de transformação da sociedade. Sendo assim, a cada quatro anos, toda uma nação se mobiliza para ir às urnas para escolher seus representantes, inclusive, o maior deles: o presidente.Segundo Turno

Embora a eleição em dois estágios seja a forma mais comum de eleição presidencial no mundo, o comportamento do eleitor no pleito em dois estágios ainda não recebeu uma atenção condizente à que merece na literatura. Eleições em dois turnos oferecem, aos consultores políticos e aos candidatos, dados ricos e factuais sobre a preferência do eleitor, revelada através do comportamento deste observado no primeiro turno, que pode guiar o planejamento e a implementação da campanha final.

O artigo intitulado “Using Voter-choice Modeling to Plan Final Campaigns in Runoff Elections”, publicado na Revista de Administração Contemporânea (RAC 20.6), do autor Wagner Antonio Kamakura, transcorre sobre o tema. De acordo com Kamakura, essas eleições em dois turnos também permitem que analistas políticos apliquem seus modelos de escolha eleitoral ao comportamento real (ao invés da intenção) de voto numa eleição multipartidária, e validem suas previsões na eleição bipartidária do segundo turno. “Nesse estudo, utilizo os resultados das quatro eleições presidenciais mais recentes no Brasil para demonstrar como modelos de escolha do eleitor podem ser aplicados para guiar a campanha política em eleições de dois turnos a um nivel de detalhe regional imposivel de realizar com pesquisas de intenção de voto”, destaca o autor.

Ainda de acordo com Kamakura, com base em sua experiência analisando os resultados das quatro eleições presidenciais de dois turnos no Brasil, a campanha política para a rodada final deve ser distinta da primeira. Kamakura recomenda que no segundo turno os dois candidatos concentrem seus esforços na conversão de eleitores que votaram num candidato eliminado, ao invés de focar nos eleitores do concorrente ou “pregar aos já convertidos.” Na publicação ele apresenta argumentos que sustentam suas análises.

Para ler o artigo na íntegra, acesse:

http://www.scielo.br/pdf/rac/v20n6/1415-6555-rac-20-06-00753.pdf

Leandro Rocha (4toques comunicação)

comunicacao@abecbrasil.org.br

 

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