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Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade. Isso coloca o país como líder do ranking mundial. E o problema tem interferido na área odontológica também, pois esta tem sido uma das principais causas do cancelamento de consultas. Neste caso, acende-se um alerta para que o profissional da área não atue apenas na execução do tratamento bucal, mas como identificador da situação, para buscar a melhor solução.
Logo, os autores Raphael Lobo de Souza, Ana Rita Duarte Guimarães, Paulo Carvalho Tobias Duarte, Magali Teresópolis Reis Amaral, Hervania Santana da Costa e Raylene Laíse Souza Silva elaboraram o artigo “Necessidade de tratamento odontológico e níveis de ansiedade em adolescentes”, publicado no Journal of Dentistry & Public Health, v. 8, n. 2, de junho de 2017, periódico associado da ABEC.
O estudo buscou avaliar a relação entre a necessidade de tratamento odontológico devido à cárie dental e níveis de ansiedade em adolescentes. Para isso, examinou 89 adolescentes entre 11 e 19 anos. A ansiedade odontológica foi estimada por meio da Escala de Ansiedade Dental de Corah, um questionário com perguntas específicas.
Os resultados mostraram que 40 adolescentes tiveram níveis baixos de ansiedade, 39 contaram com níveis moderados e 9, níveis elevados. As meninas também apresentaram índices maiores do problema. Além disso, observaram um número maior de adolescentes com ansiedade moderada e alta que precisavam de tratamento. Portanto, há uma relação entre a doença e a necessidade de tratamento odontológico.
O artigo pode ser lido, na íntegra, em https://goo.gl/TNNA9j ou pelo DOI http://dx.doi.org/10.17267/2238-2720revbahianaodonto.v8i2.1308.
Tadeu Nunes (4toques comunicação)
comunicacao@abecbrasil.org.br
