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O universo possui diversos mistérios espalhados em sua imensidão. Estrelas, satélites, planetas, galáxias, meteoros. A vastidão contida céu afora guarda ainda muitos segredos escondidos da humanidade. No entanto, a ciência atual consegue descobrir informações valiosas, que podem contribuir para a compreensão de importantes questões.
Dessa forma, os autores Mylena Marins do Amaral, Rosa María García Márquez e Jorge Corrêa de Araújo, todos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), produziram o artigo “Algumas velocidades de órbitas planetárias”, publicado na Revista Eletrônica da Matemática (REMAT), v. 6, n. 1, de janeiro/junho de 2020, periódico associado da ABEC Brasil.
O trabalho apresenta dados coletados na literatura científica do afélio (ponto orbital mais distante do Sol de um planeta) e periélio (o mais próximo) de determinados corpos celestes. Baseado na primeira lei de Kepler – que diz que a trajetória de planetas em volta do Sol ou a de satélites ao redor de planetas possuem forma de elipse (oval) e o corpo que está sendo orbitado ocupa um dos focos da elipse -, determinam equações para descrever seus cursos.
Depois de calcular o tempo orbital de cada um dos corpos celestes, bem como o comprimento das trajetórias em torno do Sol, a velocidade média de órbita foi verificada, utilizando a cinemática do movimento. A conclusão obtida mediante tal metodologia mostrou uma boa concordância com os resultados divulgados pelos astrônomos.
O artigo completo pode ser lido em https://bit.ly/3h5k8gH ou pelo DOI: https://doi.org/10.35819/remat2020v6i1id3512.
Tadeu Nunes (4toques comunicação)
comunicacao@abecbrasil.org.br
