O trânsito costuma trazer estresse para motoristas e também para pedestres. E para quem tem as ruas como seu local de trabalho, é preciso contornar a irritação e frear o nervosismo. Taxistas de grandes cidades, por exemplo, encontram ainda mais problemas por conta da quantidade de veículos e condições gerais encontradas nas metrópoles.
Assim, os autores Maria Eliane de Andrade, Thiago Sant´Anna de Andrade, Clauberto Rodrigues de Oliveira e Ricardo Luiz Cavalcanti de Albuquerque-Júnior, todos da Universidade Tiradentes (SE), produziram o artigo “Níveis de estresse em taxistas”, publicado na Revista Interfaces Científicas, v. 7, n. 1, de 2018, periódico associado da ABEC.
O estudo verificou os níveis de estresse de 72 motoristas de táxi em Aracaju, capital de Sergipe, utilizando o Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp (ISEL), importante instrumento para identificar quadros característicos desta condição. Entre os entrevistados, 48,6% apresentaram estresse e os principais sintomas físicos associados foram problema de memória e tensão muscular.
A conclusão é de que há uma alta frequência do problema, em fase de resistência, nos motoristas de Aracaju e que o desenvolvimento de sintomas físicos pode estar mais associado a quadros de estresse do que os sintomas psicológicos. Além disso, os autores concluem que estudos regionais são importantes para identificação e caracterização da condição (e posteriores prevenção, minimização e enfrentamento) por conta do ambiente de trabalho e condições socioculturais influenciarem o estresse.
O artigo completo pode ser lido em https://goo.gl/TtmDEY ou pelo DOI http://dx.doi.org/10.17564/2316-3798.2018v7n1p37-46.
Tadeu Nunes (4toques comunicação)
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