Um dos grandes desafios para qualquer pesquisador é produzir artigos científicos com qualidade suficiente para serem publicados nos principais periódicos nacionais e internacionais, ou seja, aqueles com maior fator de impacto. Para o cálculo do fator de impacto de um periódico, leva-se em consideração o número de citações recebidas pelos artigos publicados no periódico nos dois anos anteriores à avaliação, dividido pelo número de artigos publicados no período.
Ter seu trabalho veiculado pelas melhores publicações resulta em uma importante divulgação para seu estudo e também traz reconhecimento para o cientista entre seus pares. Mas, é possível identificar como será o fator de impacto dos periódicos do próximo ano?
O artigo “Predizendo fatores de impacto: o ano seguinte pode ser objetivamente avaliado”, de autoria de Maurício Rocha e Silva, publicado no Medical Express (São Paulo, online). 2016; 3(5): M160506, propôs determinar se tendências de variação do Fator Impacto podem ser objetivamente definidas para o ano seguinte ao ano corrente.
Curvas para citações/documento foram construídas para artigos publicados nos dois anos anteriores ao ano em curso (ANO-1 e ANO-2) e suas citações no ano corrente (Janeiro a Outubro). Curvas separadas foram construídas para cada ano. Um parâmetro designado ÍNDICE R foi definido e calculado para uma amostra aleatória de 100 revistas com Fatores de Impacto entre 1 e 3.
De acordo com o autor, O ÍNDICE R distribui-se de forma normal, com aderência limítrofe à distribuição de Gauss. Observou-se um valor médio para ÍNDICE R = 0,60 ± 0,19. “Como hipótese de trabalho, foi sugerido que o ÍNDOCE R pode indicar uma tendência para o fator de impacto do ano seguinte (2016), a ser publicado em junho de 2018”, defende trecho do artigo.
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Leandro Rocha (4toques comunicação)
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