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A educação é a base de uma sociedade mais justa e digna. E cada local deve contar com um sistema educacional mais voltado para a sua própria realidade. Por exemplo, assentamentos rurais precisam buscar abordagens teóricas e práticas voltadas para a vida camponesa, com botânica, plantio e manejo de ferramentas agrárias.
Neste contexto, os autores Matias Köhler, Estela Santos, Cristiane Giaretta, Gilmar Gomes e Sebastião Pinheiro, todos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), produziram o artigo “O educar-se no campo: caneta, enxada e botânica camponesa”, publicado na Revista Brasileira de Educação do Campo, v. 3, n. 3, de setembro/dezembro de 2018, periódico associado da ABEC.
No trabalho, são apresentadas e discutidas as experiências de 12 encontros do projeto “Troca de Saberes sobre Botânica Camponesa”, realizado em 2014, no Assentamento Filhos de Sepé, da cidade de Viamão, no Rio Grande do Sul, com o Grupo Mulheres da Terra e a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares.
Entre as considerações finais, os autores apontam que os saberes populares, a horizontalidade de processos de ensino e aprendizagem, com foco nas realidades locais, contribuiu para o reconhecimento e o fortalecimento da identidade de resistência do Grupo. Afirmam também que se faz necessário uma democratização dos saberes e conceitos educativos que estimulem o conhecimento ambiental.
O artigo completo pode ser lido em https://goo.gl/WSpbzq ou pelo DOI http://dx.doi.org/10.20873/uft.2525-4863.2018v3n3p763.
Tadeu Nunes (4toques comunicação)
comunicacao@abecbrasil.org.br
