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A agricultura é um dos setores mais fortes do Brasil. A cana-de-açúcar, por exemplo, não há nenhum outro país que produza mais. E para manter uma boa produtividade, é preciso fazer um controle de pragas eficaz. Alguns insetos, como cigarras e gafanhotos, podem dizimar plantações inteiras. E o prejuízo, principalmente o econômico, é impactante.
Neste contexto, os autores Alejandro Hipólito Pabón Valverde, Bruno Oliveira Soares, Adriano Cirino Tomaz, Guilherme Vieira Pimentel, Luiz Alexandre Peternelli e Márcio Henrique Pereira Barbosa elaboraram o artigo “A new methodology for large-scale screening sugarcane resistance to Mahanarva Fimbriolata (Hemiptera: Cercopidae)” (“Uma nova metodologia para triagem em larga escala da resistência da cana-de-açúcar a Mahanarva Fimbriolata (Hemiptera: Cercopidae)”, na tradução literal), publicado na revista Bragantia, v. 77, n. 4, periódico associado da ABEC.
Para o estudo, rastrearam grandes plantações de cana-de-açúcar para verificar suas resistências à cigarrinha de cana (Mahanarva fimbriolata), com o objetivo de desenvolver e validar uma metodologia. Infestaram pequenas unidades de plantas de cana e observaram os danos causados 21 dias depois, utilizando uma pontuação de 1 a 5 para a avaliação.
A técnica utilizada foi confiável, segundo o resultado, porque os controles foram colocados em suas respectivas categorias de resistência. Dos genótipos verificados, três (IM76-227, H. Kawandang e IN8473) foram classificados como resistentes, e a maioria foi posta como suscetível à cigarrinha, o que mostra a necessidade de reprodução por resistência.
O artigo completo pode ser lido em http://bit.ly/3bgwgc7 ou pelo DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1678-4499.2017403.
Tadeu Nunes (4toques comunicação)
comunicacao@abecbrasil.org.br
