Atualmente, muito se fala no conceito de indústria 4.0. Este é um termo utilizado para ilustrar sobre a automação de processos industriais, com o uso das últimas inovações tecnológicas. E apesar de cada vez mais presente no vocabulário de empreendedores, ainda se fala pouco sobre esta mudança, sua relevância e impactos para a manufatura.
Neste contexto, os autores Gabriel Daudt e Luiz Daniel Willcox, ambos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), produziram o estudo “Critical thoughts on advanced manufacturing: the experiences of Germany and USA” (“Pensamentos críticos na manufatura avançada: a experiência de Alemanha e Estados Unidos”, na tradução literal), publicado na REGE (Revista de Gestão), da Universidade de São Paulo, v. 25, n. 2, periódico associado da ABEC.
O estudo verificou artigos acadêmicos e White Papers (documentos oficiais com um guia sobre algum problema e como enfrentá-lo) dos governos da Alemanha e dos Estados Unidos. Dessa forma, puderam analisar as principais políticas públicas criadas para fortalecer a atividade manufatureira por meio de tecnologias que as facilitem.
A conclusão é de que o poder público de Alemanha e Estados Unidos exercem um papel preponderante no avanço da indústria 4.0. Ambos os países coordenam e mobilizam agentes e recursos para este fim.
Por fim, os autores fazem algumas recomendações preliminares para o Brasil ao se utilizar de exemplos internacionais. Apontam, ainda, qualidades e deficiências das indústrias locais e citam empresas e políticas importantes do ramo.
O artigo pode ser lido, na íntegra, em https://bit.ly/2OYJdMX ou pelo DOI https://doi.org/10.1108/REGE-12-2017-0016.
Tadeu Nunes (4toques comunicação)
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