terça-feira , 3 de dezembro de 2024
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O Holocausto na literatura brasileira sob a ótica do esquecimento

Concentration camp Majdanek, Lublin, Poland. Death campO Holocausto, também conhecido como Shoá, é um dos episódios mais marcantes da história da humanidade. O assassinato em massa de milhões de judeus, homossexuais, ciganos e outras minorias durante a Segunda Guerra Mundial é tema de diversos artigos e obras em todo o mundo, com variadas percepções e abordagens. E a literatura brasileira também tratou do caso. 

Logo, a autora Berta Waldman, Professora Titular da Universidade de São Paulo (USP) e Colaboradora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), produziu o artigo “Entre a lembrança e o esquecimento: a Shoá na literatura brasileira”, publicado na Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG, v. 9, n. 17, de novembro de 2015, periódico associado da Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC). 

São verificadas obras da literatura brasileira, como “A guerra no Bom Fim”, de Moacyr Scliar, “Diário da queda”, de Michel Laub, e outra de Cíntia Moscovich, analisando as atrocidades cometidas durante o Holocausto, sob uma ótica de lembrança e esquecimento. Observa-se as relações com outros livros e com a atuação de alemães durante o nazismo. 

A autora observa a Shoá como um instrumento para construir figuras de linguagem, como metáforas, metonímias, comparações, hipérboles e litotes, para tratar outras situações. Por fim, questiona a necessidade de insistir na obrigação de lembrar o tema, quando as narrativas convergem ao esquecimento.

O artigo completo pode ser lido em http://bit.ly/34jDt74 ou pelo DOI http://dx.doi.org/10.17851/1982-3053.9.17.53-62.

Tadeu Nunes (4toques comunicação)
comunicacao@abecbrasil.org.br

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