
A raiz da cultura brasileira é indígena. Mas apesar de sua tradição histórica, os índios são vistos como um entrave para a modernidade pelas elites e por determinados grupos políticos. Mesmo assim, o povo permanece unido, mantendo seus costumes e lutando pela sua voz, sempre em busca de ter seu papel político em processos decisórios.
Neste contexto, os autores Maria Augusta Assirati e Luís Gustavo Guerreiro Moreira elaboraram o artigo “O estado anti-indígena: da colônia ao novo golpe”, publicado na revista Tensões Mundiais, v. 15, n. 29, de 2019, periódico associado da ABEC Brasil.
O trabalho faz um análise do indigenismo no Brasil, partindo da percepção do papel do Estado como reprodutor e perpetuador dos contrastes do capital e da sociedade. Observa como o modelo de desenvolvimento afeta a população indígena e como esta atua diante das mudanças para manter sua importância frente às tomadas de decisões políticas.
Entre as conclusões, puderam verificar que o cenário trata-se de uma disputa histórica que ecoa nas diferentes maneiras de atuação política do movimento indígena. Mencionam, também, episódios da violência estatal contra os índios e traçam possíveis caminhos para contornar o problema e permanecer na luta pelo resgate das identidades e diversidades socioculturais do seu povo.
O texto completo pode ser lido em https://bit.ly/2Vc908Z ou pelo DOI: https://doi.org/10.33956/tensoesmundiais.v15i29.2079.
Tadeu Nunes (4toques comunicação)
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