
Atualmente, muito se sabe sobre a febre Chikungunya. Qual o vírus, vetores, formas de contágio, transmissão, sintomas, entre outros. Detalhes importantes para combater a doença, caso de saúde pública no Brasil nos últimos anos. Mesmo assim, a análise de dados obtidos pelos sistemas carece de informações. E isso influencia na hora da elaboração de políticas públicas eficazes contra o problema.
Posto isso, Andrey Oeiras Pedroso, Laura Maria Vidal Nogueira, Ivaneide Leal Ataíde Rodrigues, Lidiane de Nazaré Mota Trindade e Vivian Lucia Aslan D’Annibale elaboraram o artigo “Análise do sistema de vigilância epidemiológica da febre de Chikungunya no Estado do Pará”, publicado na Revista Cogitare Enfermagem, v. 25, de 2020, periódico associado da ABEC Brasil.
O trabalho analisa o Sistema de Informação de Agravos de Notificação quanto à sua aceitabilidade, pontualidade e qualidade dos dados da febre Chikungunya no Estado do Pará, entre 2015 e 2017. Para isso, foi feito um estudo epidemiológico com verificação de 17.148 casos da doença no local. Em seguida, observados os resultados, elaboraram a conclusão.
Para os autores, o sistema mostrou pontualidade para coleta dos dados, mas atraso na produção da informação. No quesito aceitabilidade, a variação entre os municípios foi entre 22,92 e 65,28%, com diferença da completude das variáveis obrigatórias e das essenciais. Portanto, há a necessidade de revisar o processo de trabalho para minimizar as deficiências e fragilidades do Sistema.
O texto completo pode ser lido em https://bit.ly/3luCEBJ ou pelo DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v25i0.65540.
Tadeu Nunes (4toques comunicação)
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