Você já ouviu algum casal dizer que o relacionamento mudou muito depois do nascimento dos filhos? Essa é uma afirmação bastante comum, principalmente em núcleos familiares nos quais os filhos ainda são pequenos e os pais estão passando por processos de aprendizagem sobre si mesmos e também sobre a família que geraram.
Pensando nisso, as pesquisadoras Laura Dal Bello, do Instituto de Pesquisa e Intervenção Psicossocial, localizado em Brasília e Marlene Magnabosco Marra, do Departamento de Psicología Clínica e Cultura da Universidade de Brasília, desenvolveram o estudo “O fenômeno da transgeracionalidade no ciclo de vida familiar: casal com filhos pequenos”, publicado na revista Psicodrama, associada à ABEC Brasil.
Para esse estudo, foram levantados dados em genogramas, que são um tipo de ferramenta utilizada para compreender padrões de comportamento e, assim, obter mais informações sobre a origem de cada um dos cônjuges e das famílias constituídas por eles.
Além disso, foram realizadas sessões de terapia com o casal participante, nas quais foi trabalhado o conceito de auto diferenciação. Dessa forma, a intenção era permitir que o casal compreendesse a origem dos problemas que surgiram na união após o nascimento das filhas.
Ao longo dessas sessões, o casal vivenciou evolução em seu relacionamento conjugal, o que acabou confirmando a eficácia da terapia boweniana, que defende a compreensão e autoconhecimento como forma de cura.
Como consequência, o casal teve a oportunidade de vivenciar mudanças evolutivas em seu relacionamento conjugal, confirmando o que a Terapia Boweniana diz: compreensão e autodescoberta podem curar relações familiares.
Para saber mais, acesse: https://revbraspsicodrama.org.br/rbp/article/view/425/408
Rhaida Bavia (Vias Digitais Comunicação e Marketing)
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