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Você já parou para pensar em coisas que fazem parte do nosso dia a dia, mas que não podemos ver ao olho nu? Pois é. O físico norte americano, Richard Feynman, lá em 1959, começava a provocar a sociedade: seria possível escrever a oração do “Pai Nosso” na cabeça de um alfinete, ou até mesmo, uma enciclopédia inteira? Assim, iniciava os primeiros conceitos sobre o “mundo anão”. Ou melhor, a nanotecnologia. Estudo aprofundado de partículas em escala atômica, microscópica.
Não é a toa que o universo científico está hoje cada vez mais atento a possíveis novas descobertas de como essas moléculas invisíveis podem contribuir em melhorar a qualidade de vida do ser humano. Diante deste fato, dois trabalhos sobre este tema foram publicados pela Revista Eletrônica Perspectivas da Ciência e Tecnologia, periódico associado à Abec e vinculado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ).
O primeiro artigo, produzido por Glauciene Paula de Souza Marcone, professora da própria IFRJ, trata sobre a “Nanotecnologia e nanociência: aspectos gerais, aplicações e perspectivas no contexto do Brasil”. Além dos conceitos básicos e estruturas dos nanomateriais, o trabalho traça um panorama em cima das produções científicas e investimentos realizados neste tipo de tecnologia e perspectivas de desenvolvimento desta ciência no Brasil. Para a autora, para que o País cresça neste segmento, é necessário maior investimento nas universidades, centros de pesquisa e empresas e integração do setor acadêmico com o produtivo.
A segunda publicação, intitulada “Nanotecnologia em alimentos: uma breve revisão”, é de autoria de Víctor de Carvalho Martins, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), com a colaboração de profissionais da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e da Embrapa RJ. O foco desta reflexão está nas inúmeras formas de aplicações da nanotecnologia no setor alimentício, visto de forma bastante promissora. Seja através de nanopartículas utilizadas em fertilizantes ou aditivos na agricultura, como também na produção de embalagens, inclusive biodegradáveis.
Ambos os artigos foram publicados na edição v.7, n2 (2015) da revista. Eles podem ser acessados na íntegra através destes links: file:///C:/Users/Windows%2010/Downloads/588-1846-1-PB.pdf e file:///C:/Users/Windows%2010/Downloads/589-1848-1-PB.pdf.
