terça-feira , 23 de abril de 2024
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Pesquisa traça perfil de mães e crianças que utilizam o Método Canguru em Hospital de Vitória

Mother kissing her newborn daughter after breastfeedingA mortalidade infantil é uma realidade. A qualidade da assistência das mães e dos bebês durante o parto, nascimento e o período neonatal são de extrema importância para prevenir o problema. E os recém-nascidos requerem ainda maior atenção e cuidados médicos. Principalmente aqueles que vêm à vida com baixo peso e precisam de um apoio à amamentação.

Pensando nisso, os autores Camila Costa Souza, Geórgia Maciel da Silva Brito, Larissa Carvalho Caser, Lourenço Maciel da Silva Brito, Francisco Luiz Zaganelli, Natalia Moreira Garcia Zanni, Paloma Alves Bezerra Morais e Vinicius Cunha Fagundes produziram o artigo “Assistência Humanizada ao recém-nascido de baixo peso e apoio à amamentação: implantação do método canguru na Maternidade de Alto Risco em um Hospital Universitário de Vitória, Espírito Santo”, publicado na Revista de Extensão Guará, n. 7, de 2017, periódico associado da ABEC.

Para realizar o estudo, os autores fizeram um estudo de coorte retrospectivo e descritivo de 87 mães e de recém-nascidos vivos assistidos no Hospital Universitário de Vitória, no Espírito Santo, entre junho de 2015 e fevereiro de 2017. O objetivo foi determinar o tempo de internação de uma enfermaria que aplica o Método Canguru (política pública de saúde que visa auxiliar os bebês e suas famílias durante a amamentação) e traçar aspectos do perfil das mães e crianças.

Os dados mostram que 22,61% das mães são adolescentes, 15,5% são idosas, 61,2% são casadas, 90,8% possuem primeiro e segundo graus, 38,37% apresentam patologia em seus antecedentes, 60% realizaram seis e mais consultas e 60% foram submetidas à cesarianas. Já entre as crianças, verifica-se que 51,7% são meninos, 92,77% nascem prematuros, 91,65% com baixo peso e, juntos, somaram 948 dias de permanência em uma enfermaria Canguru antes de irem para casa.

Por fim, o artigo conclui que o Método Canguru aparece como uma alternativa sustentável financeiramente e clinicamente eficiente em relação aos métodos convencionais para minimizar os problemas da prematuridade. Aponta também que as crianças da enfermaria Canguru reduziram o custo do leito por dia da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.

O artigo completo pode ser visto em https://goo.gl/xyPW6h ou pelo DOI https://doi.org/10.30712/guara.v0i7.15778.

Tadeu Nunes (4toques comunicação)
comunicacao@abecbrasil.org.br

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