Atualmente, existem alguns instrumentos de triagem para detectar transtornos mentais específicos. Alguns deles, por exemplo, são questionários pré-estabelecidos, que buscam compreender a vida e os hábitos dos entrevistados.
Assim, os autores Lívia Maria Bolsoni, Leonardo Moscovici, João Mazzoncini de Azevedo Marques e Antonio Waldo Zuardi elaboraram o estudo “A compilação de triagem de transtornos mentais específicos pode detectar transtornos mentais gerais”, publicado na Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, v. 13, n. 40, de 2018, periódico associado da ABEC.
O estudo busca avaliar se um compilado breve de instrumentos de triagem para transtornos mentais específicos pode detectar transtornos mentais e emocionais na população geral. Para isso, foram entrevistadas 545 pessoas, com questionários específicos (alguns voltados para pacientes com sintomas de ansiedade, psicose e problemas alcoólicos). Depois, 230 destes passaram por outras entrevistas, com outros métodos de triagem (com perguntas de avaliação do transtorno mental, capacidade física e sentimental).
Os autores concluem que a administração conjunta dos instrumentos de triagem para transtornos específicos mostrou leve variação na sensibilidade e na especificidade dos resultados. Portanto, um compilado breve de instrumentos de rastreio para transtornos mentais pode, sim, detectar transtornos mentais e emocionais na população geral.
O artigo completo pode ser lido, em inglês, em https://goo.gl/F9kJGq, ou pelo DOI https://doi.org/10.5712/rbmfc13(40)1685.
Tadeu Nunes (4toques comunicação)
comunicacao@abecbrasil.org.br