sexta-feira , 29 de março de 2024
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Mulheres e futebol no Brasil: descontinuidades, resistências e resiliências

A modalidade futebolística no contexto brasileiro sempre foi considerada como um esporte voltado ao público masculino. Por esta razão, sua prática secular é profundamente atravessada pelas questões de gênero, com marcos históricos que trazem inclusive a proibição de seus jogos por atletas femininas.

O artigo “Mulheres e Futebol no Brasil: descontinuidades, resistências e resiliências”, escrito pela pesquisadora Silvana Vilodre Goellner, aborda um dossiê do passado deste esporte tão popular no país que, porém, desconsiderou metade de seus habitantes por muitos anos como possíveis praticantes.

“A constatação de que a presença das mulheres nas mais diferentes ocupações e manifestações do futebol resulta de sua insistência em permanecer em um espaço que não é representado, incentivado e reconhecido como seu”, destaca a autora, que salienta ainda o caráter coletivo da luta ao englobar todas as mulheres como merecedoras de uma oportunidade perante o futebol, não casos de exceções e singularidades.

Goellner conclui seu artigo afirmando que, mesmo após oitenta anos da oficialização da interdição das mulheres para praticarem o futebol, e mais de quarenta anos do término da vigência dessas determinações, ainda há um longo caminho a ser percorrido para que esse esporte, tão representante do Brasil mundo afora, possa de fato representar todo o seu povo. E o itinerário até lá obrigatoriamente passa por mudanças nas cúpulas do esporte, mas também se ergue na voz de cada mulher que ousa se posicionar num campo ainda tão dominado pelos homens.

Para conferir o artigo completo, acesse o link:

https://www.seer.ufrgs.br/Movimento/article/view/110157/60400/

mulheres no futebol1

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