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A pandemia do novo Coronavírus se caracterizou rapidamente no meio científico como uma doença que tem como principal foco de acometimento o sistema respiratório. Em cerca de 14% dos infectados pelo Sars-CoV-2, a doença se manifesta de maneira agravada, trazendo como consequência a necessidade de uma intervenção médica mais agressiva, podendo levar a necessidade de tratamentos em uma unidade de terapia intensiva (UTI), utilizando com frequência ventilação não invasiva (VNI) e intubação com consequente suporte em ventilação mecânica.
No artigo “Reflexões sobre as recomendações para a prevenção de lesões por pressão durante a pandemia de COVID-19”, os autores Aline Ramalho, Paula Freitas, Juliano Moraes e Paula Nogueira trazem um aprofundado estudo sobre as sequelas que podem ser desenvolvidas pelos pacientes que foram contaminados pela COVID-19. Os estudiosos consideram que essas pessoas fizeram uso de tratamentos respiratórios intensivos, com especial foco nas lesões de pele ocasionadas por pressão, causadas devido às condições clínicas e hemodinâmicas comprometidas do paciente, imobilidade no leito, percepção sensorial diminuída, entre outros fatores intrínsecos e extrínsecos que favorecem o desenvolvimento dessas lesões.
Após ampla busca por fundamentação teórica, os pesquisadores trazem em seu artigo publicado na Revista ESTIMA, da Associação Brasileira de Estomatoterapia: estomias, feridas e incontinências, a conclusão de que para promover a prevenção de lesão por pressão em pacientes de terapia intensiva com COVID-19, é fundamental que os profissionais de saúde sejam capazes de implementar intervenções avançadas, de forma a mitigar os riscos intrínsecos e extrínsecos específicos desse paciente.
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