Os cursos de educação à distância (EaD) trouxeram grandes mudanças e abriram portas para um novo caminho na área. Discussões em busca de melhorias de sua eficácia acontecem. E uma das políticas criadas para tal objetivo foi a fundação da Universidade Aberta do Brasil. Ela visa ampliar a oferta de cursos de ensino superior por meio da EaD, reduzir as desigualdades e desenvolver um sistema mais amplo de educação.
Neste contexto, os autores Carlos Cezar Modernel Lenuzza, Luiz Alberto Rocha de Lira e Luciana Calabró elaboraram o artigo “A gestão da política pública em educação à distância: uma proposta de revisão das ações administrativas e acadêmicas em busca da eficiência da relação entre discentes matriculados e formados no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB”, publicado no livro Inovação, Gestão Estratégica e Controladoria nas Organizações, associado da Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC).
O texto discorre sobre um conjunto de reflexões da complexidade da gestão administrativa e acadêmica do Sistema Universidade Aberta do Brasil. A ideia é apresentar uma proposta revisional, por meio do fortalecimento da gestão compartilhada, integrações das ações da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), por sua Diretoria de Educação à Distância, com as universidades, para aprimorar os processos com responsabilidade ética e buscar indicadores de eficiência e resultados.
Por fim, é sugerida a criação de processos administrativos e acadêmicos que possam conseguir a demarcação de sinais para uma institucionalização da EaD nas organizações públicas e, com bases instrumentalizadas e sólidas, beneficiar os estudantes no seu processo de formação. Entre as proposituras, citam o afastamento do Estado da ação direta como gestor, transferindo as responsabilidades a agências de fomento.
O artigo completo pode ser lido em http://bit.ly/2Ckoxta.
Tadeu Nunes (4toques comunicação)
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