O Brasil é o quinto maior país do mundo, em termos de expansão territorial. Por conta disso, alguns pontos possuem populações isoladas do contato com grandes centros. E estes locais também possuem direitos. Neste sentido, o Correio Aéreo Nacional (CAN), da Força Aérea Brasileira (FAB), luta pela integração e inclusão social do povo brasileiro. Para isso, realizam missões com os mais diferentes objetivos.
Logo, os autores Roberto Moreira Calçada Junior e Luiz Octávio de Lima Camargo elaboraram o estudo “A percepção de hospitalidade pelo Correio Aéreo Nacional: atendimento a populações isoladas da Amazônia, da sua criação até a década de 1990”, publicado na Revista da UNIFA, v. 32, n. 1, de janeiro/junho de 2019, periódico associado da ABEC.
O trabalho busca analisar a percepção do fenômeno da hospitalidade pelos tripulantes do CAN, no atendimento a populações isoladas da Amazônia, quando hóspedes dos locais visitados. Observam também como os servidores reagiram ao apelo humano e sua participação no ritual de hospitalidade. Em seguida, foi realizada uma análise das entrevistas e categorizados os termos de hospitalidade – são eles: acolher, hospedar, alimentar e entreter.
Entre as considerações finais, os pesquisadores colocam a importância da atuação do Correio Aéreo Nacional para os locais visitados, a reação de militares (com seus rígidos protocolos) mediante o apelo humano e refletem acerca deste sob o viés humano da hospitalidade. Citam ainda a história brasileira de hostilidade entre os desbravadores do interior – como os bandeirantes, seringueiros etc.
O texto completo pode ser lido em http://bit.ly/2EJqeSj.
Tadeu Nunes (4toques comunicação)
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