Considerada um patrimônio mundial, a Floresta Amazônica abriga uma imensa biodiversidade, além de ser o berço da maior bacia hidrográfica do mundo. Ocupando 60% do território brasileiro, a floresta sempre chamou a atenção governamental não apenas do próprio país, como também dos países ao redor do mundo. Entretanto, outras características contribuem para a visibilidade e interesse na floresta, como por exemplo, o avanço do agronegócio, a crescente ocupação em diferentes terras e o aumento do desmatamento e das queimadas, que podem significar o surgimento de crises nas diversas regiões brasileiras, entre elas, o Centro-Sul.
Os problemas acarretam uma série de prejuízos, como a extinção de espécies vegetais e animais, diminuição das áreas verdes preservadas e danos irreparáveis para o ecossistema como um todo, fatores que colaboram de maneira direta com o aquecimento global.
E para reiterar a importância da Amazônia para manutenção do clima em todo o território nacional e explicitar como o desmatamento e as queimadas na floresta influenciam o clima do Centro-Sul, foi publicado o artigo: “A importância da Amazônia Dinâmica Climática do Centro-Sul Brasileiro: influência nas dinâmicas ambientais e socioeconômicas”, pela revista Ensaios de Geografia (v9, set/dez 2022), periódico associado à ABEC Brasil. A publicação é de autoria dos pesquisadores: Letícia de Souza Blanco, Diego Augusto Pereira da Costa Portella, Marcio Elysio Tavares de Mello Filho e João Lucas Alves dos Santos, todos da Universidade Federal Fluminense (UFF), que realizaram um levantamento bibliográfico mediante revisão de literatura.
“Os estudos analisados indicam que a Floresta Amazônica apresenta alta influência nos ambientes extra-amazônicos, estendendo-se à economia em nível nacional, embora seus serviços ecológicos estejam sendo reduzidos com o avanço do agronegócio e do desmatamento da floresta”, destacam os autores.
Para ler esse artigo acesse: https://doi.org/10.22409/eg.v9i19.54944