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Uma imagem vale mais que mil palavras. Quem nunca ouviu essa expressão, não é mesmo? Quando o filósofo chinês Confúcio disse esta frase, ele quis dizer que as imagens possuem diversos significados, conceitos e contextos diferentes. E elas também são utilizadas para criar e reforçar estereótipos dos mais variados – principalmente de padrões étnicos e sociais.
Sendo assim, as autoras Solange Ferraz de Lima e Vânia Carneiro de Carvalho elaboraram o artigo “Cultura visual na era da reprodutibilidade técnica da imagem”, publicado na Revista dObras, v. 5, n. 11, de 2012, periódico associado da ABEC.
O estudo estabelece uma relação entre o modo de conhecimento de determinado assunto por meio de tipos e estereótipos e a intensificação e difusão maciça de imagens nos diversos meios de reprodução atuais, como sites, revistas, redes sociais etc. E esta grande exposição afeta a nossa forma de pensar e de conhecer determinadas experiências por conta da tipificação e estereotipagem da mesma.
As autoras concluem que uma imagem deixa de ser um ativador da memória para se tornar a própria experiência e que as pessoas passam a viver e conhecer o mundo através dela – e não mais por meio da experimentação de algo. Isso gera consequências importantes, como criar o aprendizado de identificar tipos étnicos e sociais e de pensamento e ação tipológicos. Ou seja, deixamos de testemunhar as situações para se basear apenas em uma cultura visual.
O artigo completo pode ser lido em https://goo.gl/6TaJrQ ou pelo DOI https://doi.org/10.26563/dobras.v5i11.163.
Tadeu Nunes (4toques comunicação)
comunicacao@abecbrasil.org.br
