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Contaminações hospitalares, infelizmente, costumam ser comuns. A principal via de transmissão de microrganismos é pelas mãos dos profissionais de saúde e dos pacientes. Além disso, outras superfícies, como equipamentos e vestuário, também são fontes de agentes infecciosos. E elas se tornam desafios para a prevenção de doenças dentro destes ambientes.
Neste contexto, os autores Daniela Gomes de Pádua, Raphael Vinicius Soares da Silva, Janaina Marin da Silva, Carmem Costa Martins, Elena Carla Batista Mendes e Dora Inés Kozusny-Andreani elaboraram o artigo “Análise de contaminação em superfícies inanimadas de diferentes setores do hospital”, publicado na Revista Funec Científica – Multidisciplinar, v. 7, n. 9, de 2018, periódico associado da ABEC.
No estudo, realizaram análise microbiológica de superfícies inanimadas de diferentes setores de um hospital de médio porte. Dentre eles, foram coletadas amostras de mesas de evolução clínica e bancadas de preparação de medicamentos da Unidade de Terapia Intensiva, Clínica Cirúrgica, Clínica Médica, Maternidade e Unidade de Pronto Atendimento.
Depois de incubadas entre 24 e 48 horas, em condições pré-estabelecidas, foi realizada a contagem das unidades formadoras de colônias, bem como a avaliação de suas características. Todas as superfícies analisadas apresentaram vários microrganismos patogênicos. Também não houve diferença de contaminação entre os setores avaliados.
A conclusão é de que há a necessidade de a equipe de enfermagem realizar a limpeza e desinfecção dessas mesas com mais frequência. E mais, a instituição deve realizar educação continuada sobre a higienização das mãos para os profissionais de saúde.
O artigo completo pode ser lido em http://bit.ly/2X3uUcr ou pelo DOI https://doi.org/10.24980/rfcm.v7i9.3384.
Tadeu Nunes (4toques comunicação)
comunicacao@abecbrasil.org.br
