O autismo é um transtorno caracterizado pela perda de contato com a realidade. Ele gera dificuldade ou impossibilidade de comunicação. Portanto, os autistas precisam de cuidados multidisciplinares e tratamento que envolva técnicas de mudança de comportamento, programas educacionais ou de trabalho, além de terapias de linguagem/comunicação. E as atividades físicas, por exemplo, também podem ajudar.
Assim, as autoras Renata Pereira de Aguiar, Fabiane Silva Pereira e Claudiana Donato Bauman produziram o artigo “Importância da prática de atividade física para as pessoas com autismo”, publicado no Journal of Health and Biological Sciences (Revista de Saúde e Ciências Biológicas), v. 5, n. 2, de 2017, periódico associado da ABEC.
No trabalho, foi realizada uma revisão literária de trabalhos que apontassem a importância da prática de atividades físicas para o desenvolvimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Analisaram como o exercício poderia auxiliar no desenvolvimento dos acometidos pelo autismo.
Os estudos mostraram que a prática de exercícios como caminhada, equinoterapia e atividades aquáticas auxilia no desenvolvimento da capacidade comunicativa, redução do comportamento antissocial, bem como na diminuição de comportamentos que demonstram inadaptação, estereotipias e agressividade em autistas. As autoras concluem ainda que não existem muitos trabalhos com essa temática.
O artigo pode ser lido, na íntegra, em http://bit.ly/31ZkEFV ou pelo DOI http://dx.doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v5i2.1147.p178-183.2017.
Tadeu Nunes (4toques comunicação)
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