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A fragmentação florestal diz respeito a alterações de um habitat. Ela pode acontecer por motivos como a ação humana ou por processos naturais. E este fenômeno altera todo o funcionamento do ecossistema local. Alguns animais, por exemplo, podem auxiliar na fragmentação, atuando como dispersores de sementes de árvores específicas.
Para verificar o caso, os autores Valdecir da Silva, Vera Lúcia da Silva, Válter da Silva, Dimitri de Araújo Costa, Francisco de Assis da Silva, Geuba Maria Bernardo da Silva e Martin Lindsey Christoffersen produziram o estudo “Abundance of trees used as food by primates in fragments of Atlantic Forest”, (“Abundância de árvores usadas como recurso por primatas em fragmentos de Mata Atlântica”, na tradução), publicado na Environmental Smoke, v. 1, n. 1, de 2018, periódico associado da ABEC.
O artigo buscou verificar se a presença de macacos frugívoros, de médio e grande porte, podem influenciar na diversidade e na estrutura de uma área da Mata Atlântica. Além disso, observar se o tamanho do fragmento florestal afeta a disponibilidade de recursos aos primatas. Para tal, foram analisados três fragmentos de áreas delimitadas da Mata Atlântica do Estado da Paraíba.
A conclusão é de que, possivelmente, fatores locais e históricos aumentam a diversidade de determinados tipos de árvores, o que pode contribuir a uma maior oferta de recursos usados como alimentos pelos macacos. Além disso, a presença de primatas de médio e grande porte em uma das matas estudadas pode afetar a diversidade de recursos, quando contribuem com a dispersão de frutos e sementes de tamanho grande.
O artigo pode ser visto, na íntegra, em https://goo.gl/c3SQZb ou pelo DOI https://doi.org/10.32435/envsmoke.20181120-41.
Tadeu Nunes (4toques comunicação)
comunicacao@abecbrasil.org.br
