A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é causada pelo bloqueio da passagem do ar pelos pulmões. Além dos problemas respiratórios, a enfermidade diminui a circulação de oxigênio no sangue. Como consequência, o paciente pode apresentar outras patologias. E a depressão é uma das mais frequentes, inclusive.
Neste contexto, os autores Ana Cristina Guimarães Mendes Alves, Ana Paula Vieira Machado Ramos, Bárbara Oliveira Paixão, Jéssica Faria Freitas, Júnia Rios Garib e Natália Costa Freitas elaboraram o artigo “Avaliação da repercussão dos sintomas depressivos na qualidade de vida de pacientes com DPOC”, publicado na Revista de Medicina, v. 98, n. 6, de 2019, periódico associado da ABEC.
Um estudo não intervencional, descritivo e transversal foi realizado, para avaliar o predomínio de sintomas depressivos em portadores de DPOC. Observaram o ambulatório de pneumologia da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais entre março e outubro de 2018. Em seguida, analisaram a repercussão de tais ocorrências na qualidade de vida, nas taxas de exacerbações, nas admissões do hospital e na gravidade dos sintomas.
Os resultados mostraram uma prevalência de sintomas depressivos de 25%, traços mais comuns em idosos e a não associação significativa entre sexo e índice da função pulmonar. Aqueles acometidos com DPOC e sinais depressivos tiveram piores desfechos nas ocorrências analisadas. Não houve comprovação de conexão entre pacientes com os piores padrões respiratórios e indícios depressivos, e nem de portadores de sintomas depressivos e o desenvolvimento de maiores exacerbações.
O artigo completo pode ser lido em http://bit.ly/2RjR1M4 ou pelo DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v98i6p374-381.
Tadeu Nunes (4toques comunicação)
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