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A história do Holocausto, ou Shoah (catástrofe, em hebraico), é dolorosa. Os relatos das testemunhas trazem, ainda, emoções e sofrimento. Tanto a memória dos sobreviventes quanto a ficção que tem a Shoah como tema escapam dos tradicionais gêneros literários e levam o leitor a uma experiência única de empatia e de sensibilidade.
Neste contexto, Lyslei Nascimento, Doutora em Letras e Professora de Literatura na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), elaborou o artigo “O museu, a Shoah e a cena da rememoração”, publicado na Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG, v. 1, n. 1, de 2007, periódico associado da ABEC Brasil.
O artigo analisa o museu como espaço privilegiado da memória e como ele é representado na literatura; aborda as visões sobre a experiência da guerra em seus participantes, a memória, a morte e como essas questões atuam na construção do testemunho; e traz, para a reflexão “O canto de Ulisses”, capítulo fundamental do livro É isto um homem?, de Primo Levi.
O museu é visto, no artigo, como uma parte da história e da memória narrativa. Logo, não só os textos (ficcionais ou não), mas as fotografias, a arte sobre a Shoah, os documentários e outros objetos, incluindo os arquivos nefastos dos nazistas, e os demais elementos iconográficos da Shoah constituem o acervo dessa que é considerada a maior catástrofe do século 20. Por fim, o texto apresenta uma crítica ao genocídio e a cultura de entretenimento, utilizada, muitas vezes, como uma forma de tornar o fato palatável ou uma mercadoria.
O texto completo pode ser lido em https://bit.ly/2YiU6zV.
Tadeu Nunes (4toques comunicação)
comunicacao@abecbrasil.org.br
