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Mais do que a questão da acessibilidade para pessoas com deficiência física, há também o preconceito e falta de inclusão para com eles. E apesar da ampla discussão e debate acerca do problema, ainda pouco se fala sobre a inclusão de pessoas com deficiências cognitivas e intelectuais nos espaços públicos e urbanos de uso comum.
Uma das maneiras encontradas para driblar a adversidade é por meio do turismo social, acessível e inclusivo. Atividades que busquem quebrar os paradigmas quanto à capacidade dessas pessoas e ampliem o debate e sensibilização sobre o tema.
Com isso, os autores Carlos Alberto Lidizia Soares e Jéssica Siqueira Luiz, da Universidade Federal Fluminense (UFF), produziram o artigo “Hospitalidade inclusiva: construção de um novo conceito por meio de uma percepção da inclusão de pessoas com deficiência intelectual”, publicado na Revista Acadêmica Observatório de Inovação do Turismo, vol. X, n. 1, de 2016, periódico associado da ABEC.
Para realizar o estudo, os autores acompanharam atividades turísticas realizadas pelo Grupo Turismo e Hospitalidade Inclusiva com pessoas com deficiência intelectual em atrativos da cidade do Rio de Janeiro durante os anos de 2014 e 2015. Um dos problemas encontrados foi no modo de tratamento com os deficientes. Muitos os tratavam como crianças, pois não sabem como lidar. E infantilizá-las ou ignorá-las apenas perpetua o preconceito.
Parte do resultado encontrado no estudo é de que além das barreiras objetivas ou arquitetônicas, as que mais impedem a inclusão são as subjetivas ou de atitude, porque a inclusão social é um processo de relacionamento entre pessoas. E a aceitação social vem de um processo de educação e sensibilização.
O artigo completo pode ser lido, na íntegra, em https://goo.gl/j1ay8G.
Tadeu Nunes (4toques comunicação)
comunicacao@abecbrasil.org.br
